Queria eu também ser apenas o que se é.
À beira do Léman,
No arrebol da Romandia,
Me floresce no peito a certeza da vida.
E o segredo suíço é sabido,
À precisão da beleza,
À prudência da maravilha.
Minha desconfiança é plural, mas
o lago,
os alpes,
a neve,
e o nada dizem também respeito a mim.
Porque o mundo é dos apaixonados,
E a meu ver o que é se ser é ser assim.
Gabriel Martello
(09/12)